O ex secretário de turismo e ex vereador da cidade de Paiçandu, Valdir da Fonseca, foi condenado pela crime de peculato, além de Valdir, mais duas pessoas foram sentenciadas, José Aparecido da Silva, também ex-vereador da cidade, e Olivar Farias de Melo, empresário de Sarandi. De acordo com o excelentíssimo Juiz, Cláudio Camargo dos Santos, da 1ª Vara Criminal de Maringá, ambos são acusados de participaram diretamente de apropriação indevida de 145 pneus novos, doados ao Município de Paiçandu pela Receita Federal. Em setembro de 2013, o Município de recebeu doação da Receita Federal de 199 pneus de veículos de passeio e 48 pneus de caminhões/ônibus. Todo o material foi armazenado no prédio que abrigava as Secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e Turismo de Paiçandu. Como os pneus doados possuíam tamanhos incompatíveis com os utilizados pela maior parte dos veículos pertencentes à prefeitura, o material ficou guardado, até ser desviado para uma loja de pneus na cidade de Sarandi. O estabelecimento é de propriedade de um dos requeridos na ação. Os pneus foram negociados com terceiros, gerando vantagem ilícita aos envolvidos. Conforme os cálculos da Promotoria, o valor arrecadado chegou a R$ 65 mil, montante que corresponde ao prejuízo causado aos cofres públicos.
Valdir, e os outros dois envolvidos foram condenados a dois anos de reclusão em regime inicial aberto. Após o trânsito em julgado, as penas poderão ser substituídas pela prestação de serviços comunitários.
O juiz condenou ainda a dois anos e quatro meses de reclusão em regime aberto o ex-secretário de Obras de Paiçandu, Renato Bariani por falso testemunho. Bariani que foi secretário de Transportes de Maringá não teve participação no desvio de pneus mas é acusado de ter mentido para encobrir o crime.
Valdir do PT, como é conhecido, no dia último 16 deste mês do corrente ano, foi nomeado pelo presidente da câmara, o vereador Carlos Itaipu, como o novo Diretor e Coordenador Geral da Câmara Municipal de Paiçandu, conforme portaria 012/2019
crime de peculato; crime que consiste na subtração ou desvio, por abuso de confiança, de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda; abuso de confiança pública.