A rápida resposta da Guarda Civil Municipal e da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) resultou na prisão de dois homens e na apreensão de um adolescente suspeitos de envolvimento no assassinato de Luiz Fernando Passarelli da Costa, de 36 anos, conhecido como “Macuco”. O crime ocorreu na noite de quinta-feira (12), na Praça Raposo Tavares, em pleno centro de Maringá.
Os suspeitos foram localizados nas proximidades e detidos em flagrante poucas horas após o homicídio. Segundo informações da DHPP, os dois adultos negaram participação no crime e alegaram ter chegado recentemente à cidade. Ambos foram levados à delegacia, onde prestaram depoimento. Já o adolescente, ouvido pelo delegado Diego Almeida, assumiu a autoria do homicídio e declarou que o motivo teria sido uma dívida relacionada ao tráfico de drogas.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 22h para atender a uma ocorrência de esfaqueamento na Praça Raposo Tavares. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vítima inconsciente. Equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU estiveram na cena, mas apenas puderam confirmar o óbito. A área foi isolada para os trabalhos da Polícia Científica, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maringá.
Luiz Fernando tinha uma extensa ficha criminal, com passagens por tráfico de drogas, furtos e uma tentativa de latrocínio registrada em Sarandi, em 2015. No último domingo (9), ele havia sido preso novamente por posse de entorpecentes, mas foi liberado horas depois.
No momento do assassinato, a vítima utilizava tornozeleira eletrônica, que estava desligada. Cerca de 30 minutos antes do crime, agentes da Guarda Civil haviam abordado Luiz Fernando e identificado a falha no equipamento de monitoramento. A central do sistema penitenciário foi acionada, mas, sem flagrante ou mandado judicial vigente, nenhuma medida legal pôde ser adotada. A tornozeleira, embora inativa, não apresentava sinais de rompimento, o que levanta a suspeita de falha técnica no dispositivo.
As investigações seguem sob responsabilidade da DHPP.
Texto: Alécio Martins
Fonte: Plantão Maringá
