O índice de presos que não retornaram no prazo regular das saídas de fim de ano, subiu em Maringá. Dos 228 detentos da Colônia Penal e Industrial de Maringá (CPIM), que ganharam o benefício no Natal ou no Ano Novo, oito não voltaram, o que representa 3,5% desse total. Em 2016, o índice ficou em menos de 1%.
Conforme Rafael Kawanishi, diretor da CPIM, apesar do aumento, o número de evasões está abaixo da média estadual e nacional, de 4%. “Na verdade, surpreendeu o índice de 2016 para 2017 por ser tão baixo, pois a média geral é sempre em torno de 5%, um pouco mais ou um pouco menos. De 2015 para 2016, o índice foi de 4,5%. O número do ano passado é que foi muito bom”, conta.
Para evitar as evasões nas saídas temporárias – são cinco por ano –, Kawanishi diz que a CPIM continuará estimulando tanto o trabalho quanto a educação entre osi nternos, como oportunidade de reintegração e também de melhoria comportamental.
Os 228 presos beneficiados com o direito à saída temporária foram divididos em grupos: 89 saíram para o Natal e 139 para o Ano-Novo. Do primeiro grupo, seis não retornaram e, no ano novo, apenas dois. Dois que saíram no Natal e não retornaram no prazo já estão presos. “Eles já foram capturados e regrediram para o regime fechado”, explica o diretor.