Um professor do Colégio Estadual Gastão Vidigal, em Maringá, passou por momentos de terror nas mãos de três criminosos. Ele foi assaltado e mantido refém por aproximadamente seis horas. Sofreu o chamado sequestro relâmpago.
A vítima relatou que por volta das 14h20 de ontem (quinta-feira), no intervalo de uma das aulas, ele foi até o seu carro que estava estacionado defronte ao colégio. Ao entrar no automóvel, foi surpreendido por três indivíduos, a princípio todos eles armados e vestindo roupas de uma suposta construtora.
O trio anunciou o assalto e saiu do local levando o professor. O homem relatou que sofreu inúmeras ameaças de morte. Os marginais, obrigaram que ele passasse a senha de alguns cartões. Na sequência ele foi levado para Astorga, Arapongas e Cambé na região metropolitana de Londrina. Nessas cidades, o trio realizou saques em terminais eletrônicos e diversas compras.
Já no início da noite, um dos assaltantes trouxe ele de volta a Maringá e o abandonou próximo à uma linha férrea. Na sequência o criminoso fugiu com o carro da vítima – um Fiat Pálio, placas EYC 7293.
PRISÕES
Na cidade de Arapongas, dois dos três assaltantes, foram presos pela Polícia Militar. A PM informa que recebeu uma ligação no 190, onde o solicitante informava que dois indivíduos estariam realizando compras de forma aleatória, em algumas lojas situadas na área central. A dupla estava agitada demonstrando nervosismo.
Com essas informações em mãos e as características dos suspeitos, o comunicado foi repassado via rádio para a rede de viaturas. Uma das equipes logrou êxito em localizar os indivíduos. Na tentativa de abordagem, eles abandonaram várias sacolas e saíram correndo. Porém, foram alcançados pelos policiais.
Com eles, foram localizados documentos e cartões da vítima. Questionados a respeito desses documentos, eles confessaram que na companhia de um terceiro indivíduo, praticaram um assalto na zona 7 em Maringá, e que mantiveram a vítima refém.
O terceiro suspeito não foi localizado.
A dupla presa, foi conduzida até a delegacia de Polícia Civil, para serem tomadas as providências cabíveis.
O caso segue sob investigação.